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A Eterna Dan​ç​a da Morte

by DEFUNTOS

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1.
Intro 02:37
2.
Um estremecer que surge vindo do cemitério Maldições da vida, descabidas d’alegria Um sempre aglomerado de melancolia e mistério Triste amanhecer que clama por plangeria Rastejei eternamente Escondi-me nos recantos da escuridão Foi um viver morto; um acto sentido intensamente Ofusquei a esperança, rescindi ao perdão Esqueci-me do meu nome, de como era Um traste nas teias da…….. miséria Deambulo como um vagabundo junto da dita pedra Choro, grito, invoco a dor… Abro a maldita artéria Tudo voou como vento Esta ausência de viver criou-se em mim Não de agora, nem de sempre, este desalento É a mágoa de cada fôlego que sinto que permanece até ao fim Lembro na cadência do pensar Sozinho e inerte, padeço como Defunto que sou Fui de outro tempo, antes deste penar A tragédia arrebatou-te para o fundo, até a Morte chorou Tremo, não de medo, de perturbação Cai a noite e com ela a melopeia insaciável dos dóceis sons A vida falece aos poucos e continuamente em regressão Desejo perecer ou simplesmente ver a vida com outros tons
3.
Neste mundo, perdi tudo o que tinha O corpo e a alma radiosa O futuro distante que s’ avizinha, Tem na sua alçada a tragédia venenosa Que nela o luto provinha, Quando aprofundei a perda dolorosa Penso na Morte, na sua essência sofredora E em toda esta amargura e tristeza avassaladora Vou andando constantemente Recordando a amarga saudade Alada a um desejo de abafar o insidioso presente É a dor culminada da eternidade Que o meu âmago sente Por ele somente rogo por piedade O imaculado espírito azulou-se Nada mais resta que recordações sombrias e de breu Nós os vivos, choramos Pelos Mortos que lembramos É um sofrer que aperta no coração Mesmo na presença da absolvição Omito a mágoa, fico inerte de tudo Presenciar o ciclo da dor, Viver no calado e sofrer mudo Penar defronte ao desaire do amor Rezo pela redenção do meu fado, contudo, Não chega para varrer do peito este meu ardor Nós os vivos, sofremos Pelos que outrora conhecemos Não basta a tristeza em mim despojada, Senão também a dor da minha alma usada Voam as lembranças de mim Encantam-se as vielas do cemitério A chuva cai, e nela as memórias se esvaem sem fim, Face à vassalagem daquele momento etéreo
4.
Pardo em más esperanças Alheio à vida, morro por viver Estou preso num calabouço onde o tempo parou no momento em que a dor se tornou insuportável Neste poço de terra que m’ acolhe Bebo vinho como o sangue que cai a meus pés Vou ao poial - patavina em redor! Pela Serra deambulo em passeios nocturnos Destilo o ardor do peito e engreno numa nova aventura Noites loucas de garrafa em mão Rodeado por vastos Sobreiros Imagino diálogos de silêncio Contaminado de tinto escavo a cova A triste cadência do tempo acarreta a morte A bruma matinal esvai-se nos mil montes Quando o Sol emergir atrás da Serra para dissolver a minha existência a pó Alcançarei uma aparente salvação Que me levará ó de lá dos ingremes penedos Um trago de falsa esperança na taberna do Marafado Abro a goela e boto a baixo o medronho Do mais fundo dos abismos do Caldeirão Descendo as veredas em marcha de procissão Hasteio o copo e brindo às trevas Noites loucas de garrafa em mão Contaminado de puro tinto Divago à beira das águas paradas E lembro-me qua vida é um só trago
5.
6.
Tristeza e maldade! Atravessam os domínios do meu ser Assentado, espero pelo desfecho O meu enterro… A luz dos candelabros fenece Ouço o assobio do vento, como gritos d’amargura Os portões abrem-se… A desgraça entrou imaculada Ajeito a minha alma pra ruína O desconhecido, o reencontro… Profanação do meu infame cadáver Onde o bafo da minha podre essência sente-se no ar Na Eterna Dança da Morte Os ossos quebram-se e a alma baila O império da Morte valsa ao meu apelo Conjuro o meu ritual em terras sagradas Vultos sombrios penetram nas paredes Deambulam na aldeia que me viu morrer Na Eterna Dança da Morte Os ossos quebram-se e a alma baila O império da Morte valsa ao meu apelo
7.
Os anos foram passando cegos Por entre água e terra, descampados e montes Ia morrendo lentamente Quando aquele Inverno enviuvou, tombei num algar de tristeza Foram anos assim, sozinho aqui… Lembranças que me ferem os olhos Imagens repletas de nostalgia Esfaqueei as memórias até ao osso Desabafo nas paredes gastas que me cercam A Lua tece da sua macabra magia Reflecte pela janela os vultos do costume Desabo na negra imensidão A salvação para um ser degradado por memórias Vivências que secaram Que desejava que não tivessem sido vividas Estava uma noite fria como esta Quando decidi olhar para a luz ofuscante E vi no candelabro a Morte no meu encalço Tudo falece perto de mim… Sentimentos de outra Era São eles que respiram por mim São eles que estão cravados no meu ser São a dor de viver e o desejo de Morrer Sempre que vir luz, saberei… Que um dia ela virá por mim Estava uma noite fria como esta Quando decidi olhar para a luz ofuscante E vi no candelabro a Morte no meu encalço Tudo falece perto de mim…

about

DEFUNTOS are back and invite you over to join the eternal dance of death (A Eterna Dança da Morte)! The newest masterpiece of this Portuguese band leaves no desire unfulfilled: cutting guitars, monotonous drums and a voice sounding like the Portuguese black counterpart to the Argentinian in the white robe.

DEFUNTOS create an atmosphere of death and show the limits of life by taking the listener on an aural trip through the Capela dos Ossos (The Bone Chapel) in Portugal. The world of DEFUNTOS is cloaked in a dense grey fog. But there are many tinges of grey, reflected in the heaviness of the songs that slowly spreads over the listener. This is created by the pulsating melodies of the bass guitar in combination with the rhythms of the powerful drums.

DEFUNTOS offer (active since 2005) a high quality consistency in their releases and create a morbid and unique mood through the nostalgic sound of their Doom and Black Metal creations no other band could ever compete with. So let’s follow DEFUNTOS into a forgotten world of reminiscence where time stands still.

Every release of this band spreads out the black poison within the crowd of fans, but ‘A Eterna Dança da Morte’ is the cup of hemlock of the Black/Doom Metal subgenre. DEFUNTOS’ six songs and the intro have been composed and recorded in-between 1915 and 1916. February 1916 gave the final polishes to the sound in the Empty Hall studios in Spain. The album will be released on CD including a 4-page booklet, on heavy vinyl in two editions and as a digital download.

credits

released June 18, 2016

Music composed &Recorded by Defuntos between 1915 and 1916. Mastered & mixed at at Empty Hall Studio (Spain) in February 1916.

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