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.​.​.​A Tua Voz​.​.​.

from Luto Perp​é​tuo by DEFUNTOS

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lyrics

Esta é a história de uma maldição chamada vida
E condenados poderão estar, vós, se a lerem.

A triste alegria nasceu numa calma tarde de Primavera
Numa aldeia onde o mar se alcançava no longo horizonte
O drama de uma vida concebida para ruir...
Ser filha de um leito de perturbações e tragédias
Não impediu que os olhares se cruzassem de forma natural
Linda era a fidalga Senhora, cabelos negros e longos, pele branca, rosto d'anjo
Desde então os pensamentos tem vindo a crescer solenes
O júbilo prolongava-se sempre que os olhos se abriam ao raiar do sol
Os encontros faziam-se na mais alta montanha, no seio das árvores
As enormes pedras ouviam os segredos e sussurros oriundos daqueles diálogos
A nobre senhora escrevia-lhe poemas e pensamentos
Somente escassos sentimentos preferiam ser escritos no lugar de serem falados
Certa noite, a sua presença falhou...
As horas foram passando devagar...
O som do vento calou-se, e o pio da Coruja elevou-se mais alto
O presságio deste súbito silêncio agoirou os dias vindouros
Com o Outono a meio, as lágrimas já nada me servem
Os dias tornam-se cinzentos, como o interior da minha alma
Quando já não havia esperança, recebo uma carta a explicar o sucedido
No seu interior vinha uma flor seca, Morta...
O pai descobrira, e proibira-a de tais encontros
Desde então manteve-se isolada no quarto, alimentando-se de lembranças
Vivendo de memórias passadas...
Jurei sobre a pedra que iria ferir aquele velho lacaio!
Na manhã seguinte veio o horror...
O Negro Fado ao qual estou habituado e que me tem vindo a seguir ao longo dos anos mostrou-se novamente...
A bela Senhora tinha-se enforcado com os seus lençóis
Estava pendurada no lustre do seu quarto
Encontrava-se nua somente com um véu preto por cima do corpo
(Os presentes viram uma data inscrita - 10 de Junho)
Ouvira-se gritos de desespero! Ouvira-se gritos de cólera!
Todos os anos, no mesmo dia, o cemitério refugia-me
Vou ao seu encontro, honrá-la
Desde então, não existe uma única noite, que não sinta, que não lembre, que não chore...

Que nenhum de vós sinta o sabor desta tragédia
Pois se sentirem, saberão o quão amargo me encontro

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from Luto Perp​é​tuo, released February 6, 2015

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