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Intro
02:37
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2. |
A Vigília Fúnebre
06:09
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Um estremecer que surge vindo do cemitério
Maldições da vida, descabidas d’alegria
Um sempre aglomerado de melancolia e mistério
Triste amanhecer que clama por plangeria
Rastejei eternamente
Escondi-me nos recantos da escuridão
Foi um viver morto; um acto sentido intensamente
Ofusquei a esperança, rescindi ao perdão
Esqueci-me do meu nome, de como era
Um traste nas teias da…….. miséria
Deambulo como um vagabundo junto da dita pedra
Choro, grito, invoco a dor… Abro a maldita artéria
Tudo voou como vento
Esta ausência de viver criou-se em mim
Não de agora, nem de sempre, este desalento
É a mágoa de cada fôlego que sinto que permanece até ao fim
Lembro na cadência do pensar
Sozinho e inerte, padeço como Defunto que sou
Fui de outro tempo, antes deste penar
A tragédia arrebatou-te para o fundo, até a Morte chorou
Tremo, não de medo, de perturbação
Cai a noite e com ela a melopeia insaciável dos dóceis sons
A vida falece aos poucos e continuamente em regressão
Desejo perecer ou simplesmente ver a vida com outros tons
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3. |
A Reza da Tristeza
07:26
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Neste mundo, perdi tudo o que tinha
O corpo e a alma radiosa
O futuro distante que s’ avizinha,
Tem na sua alçada a tragédia venenosa
Que nela o luto provinha,
Quando aprofundei a perda dolorosa
Penso na Morte, na sua essência sofredora
E em toda esta amargura e tristeza avassaladora
Vou andando constantemente
Recordando a amarga saudade
Alada a um desejo de abafar o insidioso presente
É a dor culminada da eternidade
Que o meu âmago sente
Por ele somente rogo por piedade
O imaculado espírito azulou-se
Nada mais resta que recordações sombrias e de breu
Nós os vivos, choramos
Pelos Mortos que lembramos
É um sofrer que aperta no coração
Mesmo na presença da absolvição
Omito a mágoa, fico inerte de tudo
Presenciar o ciclo da dor,
Viver no calado e sofrer mudo
Penar defronte ao desaire do amor
Rezo pela redenção do meu fado, contudo,
Não chega para varrer do peito este meu ardor
Nós os vivos, sofremos
Pelos que outrora conhecemos
Não basta a tristeza em mim despojada,
Senão também a dor da minha alma usada
Voam as lembranças de mim
Encantam-se as vielas do cemitério
A chuva cai, e nela as memórias se esvaem sem fim,
Face à vassalagem daquele momento etéreo
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4. |
Barranco do Velho
07:17
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Pardo em más esperanças
Alheio à vida, morro por viver
Estou preso num calabouço
onde o tempo parou no momento
em que a dor se tornou insuportável
Neste poço de terra que m’ acolhe
Bebo vinho como o sangue que cai a meus pés
Vou ao poial - patavina em redor!
Pela Serra deambulo em passeios nocturnos
Destilo o ardor do peito e engreno numa nova aventura
Noites loucas de garrafa em mão
Rodeado por vastos Sobreiros
Imagino diálogos de silêncio
Contaminado de tinto escavo a cova
A triste cadência do tempo acarreta a morte
A bruma matinal esvai-se nos mil montes
Quando o Sol emergir atrás da Serra
para dissolver a minha existência a pó
Alcançarei uma aparente salvação
Que me levará ó de lá dos ingremes penedos
Um trago de falsa esperança na taberna do Marafado
Abro a goela e boto a baixo o medronho
Do mais fundo dos abismos do Caldeirão
Descendo as veredas em marcha de procissão
Hasteio o copo e brindo às trevas
Noites loucas de garrafa em mão
Contaminado de puro tinto
Divago à beira das águas paradas
E lembro-me qua vida é um só trago
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5. |
Mortuária Procissão
03:07
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6. |
A Eterna Dança da Morte
06:19
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Tristeza e maldade!
Atravessam os domínios do meu ser
Assentado, espero pelo desfecho
O meu enterro…
A luz dos candelabros fenece
Ouço o assobio do vento, como gritos d’amargura
Os portões abrem-se…
A desgraça entrou imaculada
Ajeito a minha alma pra ruína
O desconhecido, o reencontro…
Profanação do meu infame cadáver
Onde o bafo da minha podre essência sente-se no ar
Na Eterna Dança da Morte
Os ossos quebram-se e a alma baila
O império da Morte valsa ao meu apelo
Conjuro o meu ritual em terras sagradas
Vultos sombrios penetram nas paredes
Deambulam na aldeia que me viu morrer
Na Eterna Dança da Morte
Os ossos quebram-se e a alma baila
O império da Morte valsa ao meu apelo
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7. |
No Encalço da Lua Negra
07:44
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Os anos foram passando cegos
Por entre água e terra, descampados e montes
Ia morrendo lentamente
Quando aquele Inverno enviuvou, tombei num algar de tristeza
Foram anos assim, sozinho aqui…
Lembranças que me ferem os olhos
Imagens repletas de nostalgia
Esfaqueei as memórias até ao osso
Desabafo nas paredes gastas que me cercam
A Lua tece da sua macabra magia
Reflecte pela janela os vultos do costume
Desabo na negra imensidão
A salvação para um ser degradado por memórias
Vivências que secaram
Que desejava que não tivessem sido vividas
Estava uma noite fria como esta
Quando decidi olhar para a luz ofuscante
E vi no candelabro a Morte no meu encalço
Tudo falece perto de mim…
Sentimentos de outra Era
São eles que respiram por mim
São eles que estão cravados no meu ser
São a dor de viver e o desejo de Morrer
Sempre que vir luz, saberei…
Que um dia ela virá por mim
Estava uma noite fria como esta
Quando decidi olhar para a luz ofuscante
E vi no candelabro a Morte no meu encalço
Tudo falece perto de mim…
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